Silêncio...

Que o amor morreu,

Silêncio que o mundo se perdeu.

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Quero silenciar o meu canto, por instantes,

Quero derramar o meu pranto constante,

Pois tudo está errado, com você distante.

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Silêncio...

Que a noite é fria,

Silêncio que a lua chora,

Silêncio que já chegou a hora.

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Silêncio...

Pois corre uma lágrima,

No rosto daquela inocente criança.

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Se a dor em você mora,

O silêncio é sempre uma esperança.

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Silêncio...

Escute a canção do vento,

Ela diz, o que diz me pensamento,

Ela sofre, o que sofre o meu sofrimento,

Ela perdoa, no mais profundo acalento.

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E continua o silêncio... É paz...

Este silêncio que fulgura, será capaz?

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De articular sons vazios de sentimentos?

Será capaz de combater o medo?

Será capaz de seguir a longa estrada?

Tudo é segredo,

Onde tudo se torna nada.

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Silêncio...

Pois todo encanto da flor murchou.

Silêncio...

Adeus...

Silêncio...

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Agora só o silêncio em minha vida restou.

Silêncio, adeus silêncio.

Silêncio que nunca me abandonou.

 

 

Nilson dos Santos

NdS