Borboleta Amarela
maio 31, 2020
Há 39 anos atrás, nem por sonho imaginava,
Conhecer essa jovem mulher, nem mesmo escutando disritmia,
Sucesso do Martinho da Vila, que muito tocava,
Fossemos estar ainda hoje enfrentando uma pandemia.
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Não me lembro muitas coisas, de par em par,
Somente que era uma loja de móveis, a Unilar,
De confiança em confiança, coração em coração,
Ela morou tempos no bairro do Boqueirão.
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Gostava da personagem Olívia namorada do marinheiro Popeye, desenho,
Moça bonita, de respeito, de família,
Sempre viveu com sua mãezinha querida... Otília,
E muito carinho por ela tenho.
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Fã zoca do cantor Fábio Junior,
Boa pessoa, de boa índole, séria, agradável,
Afastados por algum tempo, dizia ao meu interior,
Tínhamos uma amizade sustentável.
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Tinha muitas amigas com quem passeava,
A Deise era uma, a Curta, essa acho que era baixinha,
A Mariema, a Leodete e a Leninha...,
E com elas sempre estava.
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Até que em junho de 1992, no outono/inverno,
Nasceu uma princesa, tímida, linda, charmosa criança,
Que elevou o ego da mãe, e lhe trouxe muita esperança,
Fez de tudo o que lhe cabia, no coração materno.
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Foi aí então que eu e a Leninha entramos em cena,
Convidados para sermos os padrinhos em tudo que se combine,
Na Igreja do Carmo batizada foi a com saúde plena
E recebeu o nome lindo de Aline.
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A princesa cresceu, tornou-se gente grande,
Orgulho da mãe que gosta de rosas amarela,
E seu destino muito se expande,
E sua música hoje é: êh baiana baianinha... por quem zela.
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Essa jovem serve de exemplo e todos a parabenize,
Pois ela tem o que se concretize,
Seu primeiro nome é Denize,
E sem conversa paralela,
Também pode ser lido como, linda BORBOLETA AMARELA.
Dos compadres:
Nilson e Márcia
30/05/2020
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