O que há dento de mim, uma esperança que não morre,
Um espirito cansado do corpo de Nilson,
Nas veias onde o sangue escorre,
Contaminado pela química de Parkinson.

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Uma dor que está dia e noite a me afligir,
Da hora que me levanto à hora de dormir,
Ao amanhecer Deus diz:
Acorda e levanta filho meu, vem e me cerviz.
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Pai.. o sol já brilha lá fora é hora de levantar,
Eu sei que tudo pode parecer não mudar,
Mas tuas mãos está a me carregar,
E o Seu Amor a me embalar.
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Quando o meu amor se levanta,
São como as rosas que abrem suas pétalas coloridas,
Pois a felicidade é tanta,
Respiro... Consagro à Deus minhas feridas.
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Sentimos saudades, de um abraço sincero,
Sentimo-nos a sós, num mundo discreto que nos impôs a vida
Duas almas em uma, que lutam desfraldando a bandeira querida
Vida que ela e nem eu quero.
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Há corações malvados, em nosso meio,
Corações invejosos, cobiçosos, atento como uma cobra,
Para dar o bote, sem medo sem receio,
Outros esperando, ganhar a sobra.
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Ainda há esperança, na graça de Deus eu vou,
Fazer a barba como é para ser, com as minhas mãos,
Ainda há esperança, recuperar tudo aquilo que o passado me tirou
Ainda há esperança, como dois cristãos.
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Julgamentos intensivos, calcem as nossas sandálias,
Não tem o carisma das flores dálias,
São pesadas conforme sua Majestade, Deus,
Julga os filhos seus.
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Há esperança do dia a dia, pela cura definitiva,
Que vai desde o centro, no seio das relações afetivas,
Até os olhares de maneira incognitiva,
Serão surpreendidos na Glória de Deus Pai definitivas