32- Astro de Poetas

abril 25, 2020

32- Astro de Poetas
Sem direção | Nuvem, Arte

32 – ASTRO DE POETA

Ao Acordar do sol, os pássaros emitem sons encantadores.
Dizendo adues ao amanhecer, aliviando o peso da madrugada.
Anunciando um novo dia, acordando quem amo.
Os raios que batem no fundo dos seus olhos,
Brilham a certeza de se viver mais uma vez.
Seu corpo encantador, faz rima para um trovador.
Seus cabelos negros, soltos ao vento

Tudo isso pra dizer que ... lhe amo
Amo, seu jeito de ser sua inocência
Amo, quem não sabe que existo
Amo, quem não sabe que amo.
Amo, a tristeza de meu coração
Faço dela... canção de esperança
Faço dela liberdade pra dizer... amo.
Se ainda dos meus olhos cair uma lágrima
A certeza de fechar a seu lado, foram demolidas
Pouco a pouco, até o fim desta tarde.
Viajarei até o universo, conhecerei a lua,
As estrelas, os astros.
Astro da noite, Astro de um poeta
Rolarei pela madrugada a dentro, tentarei
Chegar de retorno, antes do começo da noite.
Para alcança-la, ainda na calçada, pisando
Firme, serena, pela linda morena.
Te parar, te olhar não pensar e falar
Te amo...
Depois sumir, entrar na bica da noite
Desaparecer...
Acolher-me do frio, esperar mais uma vez
O sol nascer.
Pensar em você, saber que ainda amo
Alguém que não sabe que existo
Alguém que não sabe que amo
Por ser ASTRO DE POETA.

Nilson dos Santos



NdS

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